quinta-feira, 23 de abril de 2009

AS "DAMAS"

A mulher no Ocidente, a saber, aquilo que chamamos de "dama", encontra-se numa fausse position: pois a mulher, nomeada com razão pelos antigos de sexus sequior, não é de modo algum adequada para ser objeto de nosso respeito e de nossa veneração, para manter a cabeça mais erguida que o homem e para ter os mesmos direitos. As consequências dessa fausse position são suficientemente visíveis. Seria, portanto, desejável que também na Europa se indicasse novamente a esse número 2 do gênero humano o lugar que ele merece por natureza, e que se impusesse um limite a essa inconveniência das damas, da qual não apenas toda a Ásia ri, mas também devem ter rido a Grécia e Roma: cessar tais disparates traria consequências incalculavelmente benéficas do ponto de vista social, civil e político. (...) A verdadeira "dama" europeia é um ser que não deveria sequer existir; em vez dela, deveria haver donas de casa e moças que esperassem tornar-se como as primeiras, e portanto que não fossem educadas para a arrogância, mas sim para a vida doméstica e para a submissão.