quinta-feira, 28 de maio de 2009

KANT E O DIREITO DE MENTIR

Inferir a ilegitimidade da mentira a partir da capacidade de falar própria do homem, como alguns compêndios que seguem Kant, é uma atitude tão trivial, pueril e insípida, que se poderia tentar, só para ironizá-la, jogar-se nos braços do diabo e dizer com Talletrand: "O homem recebeu a palavra para poder esconder seu pensamento."

segunda-feira, 25 de maio de 2009

JACOB MOLESCHOTT, O POSITIVISTA

Finalmente eu também li algo escrito por Moleschott, em Kreis des Lebens (...). Se eu não soubesse que tal obra fora escrita por esse famoso senhor Moleschott, teria acreditado que o autor não seria nem mesmo um estudante, mas um ajudante de barbeiro que tivesse ouvido falar em anatomia e fisiologia. De tão crassa, ignorante, rudimentar, deselegante, desajeitada e totalmente complicada que é a matéria.